Os Paralelos

30.8.07

Sinto-me tão longe, mas o momento agora é de vivenciar as distâncias para que da primavera façamos um grito pela flor que quer desabrochar em meio à tanta fumaça. Logo meu coração verá que inundações de gostos estranhos são sensíveis aos lábios sedentos por beijos em todo mundo.
Eu não vejo mais os Paralelos. O sonho dorme, o sono é pesado, a ressaca é brava.
Ao menos alguma dica do que João Pessoa pode me oferecer. As distâncias agrestes mais uma vez entram no meu destino.
Caro Brasiliano, lhe quero bem, e você nem sabe qual é a cor disso.
Marido meu, querido, minha saudade por você é feita de tinta única, de textura alada e severina.
Moço do olhar triste, o brilho alumeia os cantos de lembranças que só mesmo você sabe a ordem.
Bichinha, tento ouvir teus conselhos e colorir a metade daquela conversa que sempre fica esperando por algum chá calmante, para as horas de feminices cheias de desejos e paixões suavemente coloridas.
Amados Paralelos, em breve volto ao normal daquela vidinha. Ouço a música e repasso a vocês que são desaparecidos e tão queridos.
Um cheiro.