Os Paralelos

30.8.07

Sinto-me tão longe, mas o momento agora é de vivenciar as distâncias para que da primavera façamos um grito pela flor que quer desabrochar em meio à tanta fumaça. Logo meu coração verá que inundações de gostos estranhos são sensíveis aos lábios sedentos por beijos em todo mundo.
Eu não vejo mais os Paralelos. O sonho dorme, o sono é pesado, a ressaca é brava.
Ao menos alguma dica do que João Pessoa pode me oferecer. As distâncias agrestes mais uma vez entram no meu destino.
Caro Brasiliano, lhe quero bem, e você nem sabe qual é a cor disso.
Marido meu, querido, minha saudade por você é feita de tinta única, de textura alada e severina.
Moço do olhar triste, o brilho alumeia os cantos de lembranças que só mesmo você sabe a ordem.
Bichinha, tento ouvir teus conselhos e colorir a metade daquela conversa que sempre fica esperando por algum chá calmante, para as horas de feminices cheias de desejos e paixões suavemente coloridas.
Amados Paralelos, em breve volto ao normal daquela vidinha. Ouço a música e repasso a vocês que são desaparecidos e tão queridos.
Um cheiro.

26.6.07

sugestão

queria sugerir que a gente publicasse o texto "Telas" do André Araújo....

http://cinematoca.zip.net/

29.5.07

A quem diz que vai (mas não vai)

Pensar é tão demodé que tonar o amor chato.
Eis que a própria vida fica desinteressante a partir do momento que queremos entende-la e desvenda-la, por que numa vida tão curta, não há tempo de revisão.
Sem muito para agora, digo que para o bem do povo e felicidade geral da nação, tu ficas.

13.5.07

a vida doce

a vida é um suspiro, daqueles de padaria (e nem sei se vale a pena explicar pq). eu sei que cada vez mais só contamos como dias as sextas, de feira e liberdade.
amores chegam e se vão, esse é o papel deles. e o nosso papel? ele está em branco esprando por registros e por encontros, mas nada na vida é tão simples. entre nosso papel e nós, existe uma infinidade de contra-cheques, normativas, ofícios, circulares e ordens (de serviço).
somos nosso maior entrave, e se não nos cabe esse papel, podemos amassar todos os outros (e a nós mesmos, no bom e no mal sentido).

9.5.07

Pois bem, ninguém se vê, ninguém se encontra e as mudanças climáticas esquentando essa comédia. Pois bem, paralelos invernais, ou eu diria infernais? Como quiserem...
Diante de platéia que nunca se manifesta, esse nosso ato necessita de algum sabor que ainda esperamos.Os amores chegaram e foram embora antes mesmo de vocês se manifestarem, com exceção da bichinha, que pôde sorrir junto e ouvir a história.
Mas eu detesto a idéia de que mesmo assim sinto saudade de cada uma das características dos famosos paralelos.
Estou lá em casa, me esforçando, me rebelando contra a solidão. Entrego agora minhas fichas para que até essa semana eu consiga escrever alguma coisa e enviar a vocês.

Espero que vias não se tornem paralelas e que os amores tenham vida eterna.

31.1.07

Viagens e mudanças

Um está bienando no Rio. O outro grita enquanto lê. Mas esse último promete dançar muito no carnaval, então qualquer coisa que se faça agora será para honrar a sétima arte.

Qualquer dia quero ter insônia para entender o gosto dos capuccinos.

Tem um terceiro que não vejo há dias. Mas nem me pre-ocupo dele pois há de aparecer uma hora dessas com uma cara de quem sofre injustiças ilariantes.  

E dela, fiquei sabendo que por enquanto desistiu da mudança. Suspeito que ela adotou uma 
estratégia. Queria saber se a bichinha também grita diante do computador.

E eu mando avisar que tudo será pra depois do carnaval. Estou preparando casa nova e cama para dormir.

Ficaremos assim, emparalelados quando fevereiro chegar.

26.12.06

Paixão, fé e capuccino...

Petit Déjeuner...

Ele quis me dizer que o capuccino era bom no café da manhã ou num lanchinho qualquer... Bem, isso eu já imaginava... porém, imagino e imaginei mais.

Antevi, os batuques entre duas chícaras de café, feitas unicamente para manter-nos acordados durante toda a noite, e assim, a gente conversar até o amanhecer. Nunca funcionou. Ou melhor, a estratégia furou, mas o resultado foi o melhor.

Foi então que percebi que somente inlúcidos, sonolentos, dormindo e sonhando que conseguiriamos fazer algo que nos desse satisfação, só assim conseguiriamos intercambiar nossas idéias.

Enfim, voltando ao capuccino. Levo alguns frascos, como presente de minha mãe. Estou procurando também bons discos e vendo as possibilidades de adquirir (ilegalmente) alguns bons filmes para nos inspirar.

Apesar de estar aproveitando bem essa viagem, conto nos dedos as horas que restão para o nosso reencontro. Arrumar nosso quarto, apontar para o horizonte... cantar... passer na praça, ou bater um papo com os (bons) vizinhos.

Faremos e viveremos o que nunca foi visto abaixo destas serras.

Expectativas? Não, diria simplemente paixão, fé e capuccinos.